Sou Rainha. E depois??

Todos somos únicos. É uma realidade. Genética e filosófica. Somos fruto do tempo, educação, valores e ambiente que nos rodeia, e também um pouco, a meu ver, daquilo que é extrínseco a tudo isso.
Podemos culpar a sociedade, uma infância mais ou menos feliz, uma vida mais ou menos confortável, mas no fundo, muito do que somos devemos a algo que é mesmo nosso: personalidade!!!
Dentro dos monarcas em actividade muito se poderia dizer, mas hoje ao deparar-me com um artigo, resolvi partilhar com vocês (sim, já posso o usar o plural para os meus leitores, certo?), uma das razões que me leva a todos os dias passar bons momentos a falar de realeza.
Independentemente de ser fã da monarquia dinamarquesa, a sua actual soberana, a Rainha Margrethe II é uma mulher digna de respeito. Além de ser a monarca com mais graus académicos, sendo licenciada em Filosofia, Arqueologia Pré-Histórica, Ciências Políticas e Economia, é ainda uma verdadeira artista.
Desde 1970, a rainha tem-se empenhado activamente num determinado número de modos de expressão artística: pintura, têxteis para igrejas, aguarelas, gravuras, ilustrações de livros, recorte de imagens, cenografia e bordados. Uma grande parte destas obras artísticas foram mostradas em conexão com exposições na Dinamarca e no estrangeiro. Grande parte dos cenários e guarda-roupa usados nas salas de teatro dinamarquesas passa pelas mãos da querida Daisy, como é carinhosamente tratada.
O seu guarda-roupa demonstra bem a sua veia teatral, que muitas vezes gostaria que ficasse restringida ao lápis e papel, mas enfim ela é especial talvez por isso.
E talvez por isso também, não é de estranhar que no encerramento de uma escola de dança de uma amiga, Daisy manifestasse o seu apoio  em pleno palco.

Foto sn dk

Imaginam a Rainha Elizabeth II do Reino Unido nestes propósitos? Lá está....
Pode ser Rainha, mas é também uma mulher única.... 

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